
Antigamente forjavam-se
ramos por dentro das coisas e
cada ramo era barco e partia – ia
e.
Eram orientes de todas as cores
astrolábios abraços salgados
fermentavam as linhas as cartas
o percurso da água os segredos.
Pelas tardes cresciam heras silêncios
o fumo de um cigarro o copo na mesa
na mão na memória dos lábios
a espuma.
que tocassem as coisas os ramos
as tardes
os barcos por dentro os silêncios.
as formas o capricho do olhar
espirais ocultas nas sombras
marcas de nomes o
hoje.