Aliencake

Foi numa tarde de sábado, de encontros, reencontros e desencontros, de estreia literária e café, tudo prolongado em noite, jantar e mais café, ficando no entanto curto o tempo. De súbito, aparece-me pela frente um bolo com a minha cara. Um bolo com rosto de Alien. Olhei-o uma e outra vez, e só não me belisquei porque dói um bocado, convenhamos. Mesmo a aliens. As pessoas cantavam os parabéns e batiam palmas, eu ouvia e agradecia, mas mal tirava os olhos do bolo. Fizeram-me pegar nele com uma mão, perante a apreensão de alguns circunstantes, e conduzi-lo, ou deixar que me conduzisse, à mesa improvisada. Vivendo desde sempre em terrível dúvida sobre a minha origem e condição, houve um instante luminoso em que tudo se revelou. "Sou um bolo, afinal sou um bolo!" - exclamei para mim mesmo, entre alguma perplexidade e o alívio de uma certeza há muito tempo aguardada. Foi sol de pouca dura. Lá tive que partir o bolo. Lá tive que me cortar à faca em fatias que rapidamente desapareceram. Ao que parece, estava bom, eu. O facto é que, apesar disso, ainda estou vivo. Não serei, então, um bolo? Serei apenas a recordação dele? Felizmente, a fotógrafa estava lá. Serei assim talvez a fotografia de um bolo. Há piores destinos. Há piores fins de tarde-noite de sábados de lançamentos de livros, encontros, reencontros, desencontros, jantares, cafés, aniversários e ainda mais. Muito, muito piores, garanto-vos.

8 de dez. de 2010

Vem aí o Natal. Fica aqui uma sugestão para um prato de bacalhau.


BACALHAU GRATINADO

Ingredientes para 4 a 6 pessoas

. 400 g de lombos de bacalhau demolhado
. leite 
. 2 cebolas
. 6 dentes de alho
. 80 g de margarina ou manteiga
. 1 alho francês
. 2 cenouras
. sal
. pimenta. 200 g de cogumelos pleurotos 
. 800 g de puré de batata congelado 
. maionese

Preparação

1. Ligue o forno e regule-o para os 220 °C.


2. Cubra o bacalhau com leite,  leve ao lume e deixe ferver durante 10 minutos.
Entretanto, descasque e corte as cebolas e os dentes de alho em rodelas finas e leve a refogar com a margarina ou manteiga, sobre lume brando.


3. Enquanto a cebola está ao lume, corte o alho francês em rodelas finas, lave em água corrente e escorra bem e junte à cebola.


4. Pele e rale as cenouras em fios, adicione aos restantes legumes. Tape e deixe estufar enquanto prepara os cogumelos.


5. Lave, enxugue  e corte os cogumelos em pedaços, junte aos legumes, aumente um pouco o lume e deixe cozinhar destapado durante uns 5 minutos. 


6. Escorra o bacalhau e aproveite o leite para preparar o puré de batataPrepare o puré enquanto separa os lombos de bacalhau em lascas grandes.


7. Unte um tabuleiro que possa ir ao forno e à mesa com margarina e disponha o puré toda a volta, deixando espaço ao centro para colocar aí os legumes e sobre estes as lascas de bacalhau.


8. Espalhe uma camada de maionese sobre o bacalhau e leve a gratinar no forno até a superfície estar bem dourada.

BOM APETITE!

7 de nov. de 2010

Ainda cá estou!

Arredio, mas ainda cá estou.
A modos que convertido ao livro das caras, mas ainda cá estou.
Desleixado nas visitas, mas ainda cá estou.
E vou continuar a estar.

Um dia destes volto a publicar regularmente, quem sabe?
Eu não sei, mas gostaria de.

Estou contente por, apesar de tudo o que disse, ainda ter por aqui quem comente!

Para vós, o que se segue:

21 de set. de 2010

Parabéns, Lizzie!

A minha querida amiga Lizzie tem hoje o seu cumpleaños, coño!
Por isso aproveito para escrever mais um post... ou melhor... isto assim não soa muito bem... aproveito este espaço do blog que venho quase desabitando para lhe desejar um aniversário felicíssimo e um ano à altura do que ela merece!

Portanto, querida Lizzie, parabéns, um aniversário felicíssimo e um ano à altura do que mereces! E são duplos, já agora!

Um grande abraço, e podes abusar dos petiscos, que hoje é o teu dia!

28 de jul. de 2010

Daniel

Hás-de contar-me tua mágoa secreta
tua sede negra
            tua sede louca

Hás-de contar-me das noites perdidas
            nos caminhos do sonho
      e das virgens que deitaste
            em tua esteira
      nas mornas noites deste eterno estio

Hás-de dizer-me dos teus olhos brilhantes
            do riso adormecido
            das mãos abertas e vazias
            e daquelas excursões ao paraíso
      das viagens adiadas

Hás-de dizer-me do vinho que te embala
            do sangue tumultuoso que em ti canta
            duma certa raiva apercebida
e das impressões que ficam
            dos teus pés descalços
            no alcatrão das avenidas

Hás-de desmontar peça por peça
            o teu espírito inquieto
            e revelar enfim o conteúdo
      dos noctunos pensamentos
            que em ti ardem

Que eu espero poder dizer-te
            uma palavra amena semeada
      de um longínquo obrigado vagamente triste
      e afinal beber contigo um copo
            de vinho tinto Daniel.


(Maputo/Coimbra, 1972)


16 de jul. de 2010

Amanhecer

Amanhecer aqui é uma incongruência.
Fecha, portanto, os olhos e não digas nada
Enquanto a noite for esta, silenciosa e tensa,
Com vagas luzes de automóveis ao longe, na estrada.
Tu, que te pensas homem e como os deuses falhas,
Ergueste a dimensão nocturna, gesto a gesto,
Enquanto se fechavam paredes de navalhas
Sobre o corpo que habitas e a sombra do resto.
Oblíqua e ténue sombra, móvel, plástica,
Pintada a ocidente dos mares inventados,
Onde a madrugada é uma árvore fantástica,
Mais ou menos perdida entre espelhos quebrados.


18 de jun. de 2010

No ano da morte de José Saramago



Ouvindo Beethoven

Venham leis e homens de balanças,
mandamentos d'aquém e d'além mundo.
Venham ordens, decretos e vinganças,
desça em nós o juíz até ao fundo.

Nos cruzamentos todos da cidade
a luz vermelha brilhe inquisidora,
risquem no chão os dentes da vaidade
e mandem que os lavemos a vassoura.

A quantas mãos existam peçam dedos
para sujar nas fichas dos arquivos.
Não respeitem mistérios nem segredos
que é natural os homens serem esquivos.

Ponham livros de ponto em toda a parte,
relógios a marcar a hora exacta.
Não aceitem nem queiram outra arte
que a prosa de registo, o verso acta.

Mas quando nos julgarem bem seguros,
cercados de bastões e fortalezas,
hão-de ruir em estrondo os altos muros
e chegará o dia das surpresas.

In "Os Poemas Possíveis", 1966

2 de jun. de 2010

Sai mais uma receita!

Pudim de pão (oferta da Gasolina, obrigado!)

  • Pão de véspera, o equivalente a duas carcaças (qq um serve) 
  • 1/2 lt de leite
  • 5 colheres de sopa de açúcar
  • 4 ovos inteiros
  • uma colher sopa rasa de canela
  • 1 colher de sobremesa de erva-doce
  • 1 maçã
  • um punhado de corintos, um outro de pinhões


Esboroa-se o pão e deita-se o açúcar, a canela e a erva-doce; por cima rega-se com o leite que ferveu. Deixa-se embeber até engrossar. Mexe-se para uniformizar os ingredientes e juntam-se-lhe os ovos previamente agitados. É a altura de adicionar a maçã em pequenos pedaços e os frutos secos.
Deita-se na forma que antes se forrou de um ponto caramelo (água com açúcar e um cherinho de vinho do Porto; não querendo este trabalho, serve o caramelo engarrafado comprado na mercearia da esquina).
Coze em banho-maria e tapado se for ao lume; Assa destapado se for ao forno (e sem banho-maria).

A mesma receita sem a maçã e os frutos secos, apenas acrescentada de um pouco de rum moreno, é deliciosa.

Bom apetite!


Demorei um bocadito (obrigado e desculpa, Lizzie), mas aqui está uma sugestão interessante:


Deve ser bom depois de umas gambas no forno, marinadas em cerveja, alho e muito picante, acompanhadas com um Paço de Alcaides branco que não arde no estômago e tem selo de garantia, modalidade bom e barato.

15 de mai. de 2010

Artigo de Boaventura Sousa Santos na Visão, que transcrevo na íntegra e com a devida vénia. Oportuno?

O fascismo financeiro


A virulência do fascismo financeiro reside na capacidade para lançar no abismo da exclusão países inteiros


3:32 Quinta-feira, 6 de Maio de 2010

Há 12 anos publiquei, a convite do dr. Mário Soares, um pequeno texto (Reinventar a Democracia) que, pela sua extrema actualidade, não resisto à tentação de evocar aqui. Nele considero que um dos sinais da crise da democracia é a emergência do fascismo social. Não se trata do regresso ao fascismo do século passado. Não se trata de um regime político, mas antes de um regime social. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo, promove uma versão empobrecida de democracia que torna desnecessário e mesmo inconveniente o sacrifício. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. Identificava então cinco formas de sociabilidade fascista, uma das quais era o fascismo financeiro. Retomo o que então escrevi.
O fascismo financeiro é talvez o mais virulento. Comanda os mercados financeiros de valores e de moedas, a especulação financeira global, um conjunto hoje designado por economia de casino. Esta forma de fascismo social é a mais pluralista na medida em que os movimentos financeiros são o produto de decisões de investidores individuais ou institucionais espalhados por todo o mundo e, aliás, sem nada em comum senão o desejo de rentabilizar os seus valores. Por ser o fascismo mais pluralista é também o mais agressivo, porque o seu espaço-tempo é o mais refractário a qualquer intervenção democrática. Significativa, a este respeito, é a resposta do corretor da bolsa de valores quando lhe perguntavam o que era para ele o longo prazo: "Longo prazo para mim são os próximos dez minutos." Este espaço-tempo virtualmente instantâneo e global, combinado com a lógica de lucro especulativa que o sustenta, confere um imenso poder discricionário ao capital financeiro, praticamente incontrolável apesar de suficientemente poderoso para abalar, em segundos, a economia real ou a estabilidade política de qualquer país.
A virulência do fascismo financeiro reside em que ele, sendo de todos o mais internacional, está a servir de modelo a instituições de regulação global crescentemente importantes, apesar de pouco conhecidas do público. Entre elas, as empresas de rating, as empresas internacionalmente acreditadas para avaliar a situação financeira dos Estados e os consequentes riscos e oportunidades que eles oferecem aos investidores internacionais. As notas atribuídas - que vão de AAA a D - são determinantes para as condições em que um país ou uma empresa de um país pode aceder ao crédito internacional. Quanto mais alta a nota, melhores as condições.
Estas empresas têm um poder extraordinário. Segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman, "o mundo do pós-guerra fria tem duas superpotências: os EUA e a agência Moody's". Moody's é uma dessas agências de rating, ao lado da Standard and Poor's e Fitch Investors Services. Friedman justifica a sua afirmação acrescentando que "se é verdade que os EUA podem aniquilar um inimigo utilizando o seu arsenal militar, a agência de qualificação financeira Moody's tem poder para estrangular financeiramente um país, atribuindo-lhe uma má nota".
Num momento em que os devedores públicos e privados entram numa batalha mundial para atrair capitais, uma má nota pode significar o colapso financeiro do país. Os critérios adoptados pelas empresas de rating são em grande medida arbitrários, reforçam as desigualdades no sistema mundial e dão origem a efeitos perversos: o simples rumor de uma próxima desqualificação pode provocar enorme convulsão no mercado de valores de um país. O poder discricionário destas empresas é tanto maior quanto lhes assiste a prerrogativa de atribuírem qualificações não solicitadas pelos países ou devedores visados. A virulência do fascismo financeiro reside no seu potencial de destruição, na sua capacidade para lançar no abismo da exclusão países pobres inteiros.
Escrevia isto a pensar nos países do chamado Terceiro Mundo. Não podia imaginar que o fosse recuperar a pensar em países da União Europeia."

* * *

Nota minha: A Visão permite e oferece a partilha deste texto no Facebook e similares, por isso deduzo que o Blogger não será excepção.


* * *


Outra nota minha: As três agências de qualificação financeira (ou avaliação de risco, ou rating...) referidas no artigo são as únicas com relevância internacional, e são todas americanas... A Standard and Poor's classificou o Lehman Brothers e a AIG como AAA, a nota máxima, pouco antes do colapso, lembram-se? Portugal, Grécia e Espanha foram há meses reclassificadas em baixa como AA+, enquanto a Irlanda, com recessão de 5% e défice orçamental de 11%, manteve a classificação AAA, e o Reino Unido, com a banca à beira da falência e perspectivas de nacionalização, manteve igualmente o rating AAA. É à mesma Standard and Poor's que a Grécia, Portugal e Espanha devem o facto de terem de pagar mais pelos créditos que contraiam. Logicamente, os credores VÃO RECEBER MAIS, mas disso pouco se fala... A chanceler alemã, Angela Merkel, fez recentemente um sério apelo ao auxílio à Grécia. Porquê? Porque sabe que o que está em causa não são três países, mas toda a economia da União Europeia. A alternativa, que já foi colocada, seria a exclusão da Grécia (ou qualquer outro país nas mesmas circunstâncias...) da UE, a fim de evitar a queda da credibilidade da União e dos países que a integram. A quem devemos então os aumentos de impostos anunciados há dois dias, e a redução nas deduções (Saúde e Educação) à colecta do IRS que aí vêm? Que interesses servem os partidos que as aprovaram?

30 de abr. de 2010

Maio

Um dia mereceremos Maio.
Traremos flores dentro da pele
E o olhar luminoso de quem ama.

Um dia acordarei e será Maio,
Sem palavras, sem gritos, sem fronteiras,
Sem medo de ser Maio, sem medo
De ser.

Um dia mereceremos  os maios,
As giestas, o verde das águas,
As gotas de orvalho e o cristal dos nervos.

Um dia acordarei e será Maio,
Cheiro de terra, pétala de carne,
Rumor de um horizonte a descobrir
Em mim.

Um dia acordaremos e seremos Maio.


26 de abr. de 2010

Receita rápida, prática, saborosa

- Amavelmente oferecida pela Gasolina. 


Spaghetti al funghi

Comece-se por cozer esparguete em bastante água, sal q.b. e um fio de azeite.
Passem-se, num wok ou frigideira funda, fatias de bacon cortadas em rectângulos, até ficarem transparentes.
Salteiem-se, na gordura que ficou, quatro qualidades de cogumelos inteiros ou dos de chapéu largo cortados em largos troços.


Esparguete com cogumelos

Acrescente-se azeite se a gordura desaparecer.
Junte-se uma cebola pequena finamente cortada, um dente de alho e um golpe de molho inglês.
Convém não deixar cozinhar demasiado os cogumelos, para que se mantenham tenros.
Junte-se o bacon, agitem-se os ingredientes e acrescente-se uma golada de aguardente ou whisky.
Escorra-se a pasta e adicione-se com garfo de madeira.
Regue-se com natas e misture-se num todo.
Apague-se o lume e acrescente-se uma boa dose de pimenta moída na altura.
Sirva-se, na companhia de um Dão tinto.

Eu já experimentei. Posso, por isso, assegurar que é realmente rápida e prática de confeccionar, e constitui um prato delicioso para quem goste de pasta.


Entradas? Sobremesas? Quem fará o favor de se manifestar?


Manifestaram-se, e de que maneira! Até agora já tenho material para um pequeno banquete, senão vejamos:


 - Sugere a Maria creme de soja em vez das natas, por causa dos 0% de gordura. Não sei o que dirá a criadora da receita...


- Da Lizzie:  Umas bolachinhas com anchovas a abraçar umas alcaparras, deitadas num magnífico colchão de manchego picante ou Ilha de S. Jorge. E com umas azeitonas, pretas ou verdes, com travo de oregãos.
Tudo isto em conversa com branco alentejano. E substituir o bacon por peru "ahumado" temperado com pimenta verde. E ainda... semi-frio de amoras "dos woods" e uns scones "with limon jam". Ora tomem!

- Já a Bettips alinha mais numa pescada-marmota-jovem cozida com uns bróculos só ao vapor.

- A emergente Náná contribui com queijo fresco de cabra e tomate às rodelas, com sal e pimenta a gosto, umas pequenas folhas de coentros e um fio de azeite. E pão da véspera, normal e com bastante miolo, que não vivemos tempos de desperdicios. :)) Mas também com uma salada de frutas, abacaxi, laranja, maçã, meloa, banana, morangos, kiwi e manga. Nada mal, convenhamos, para uma emergente.


Bem dizia eu que isto está a ficar um banquete para todos os gostos (ou quase). Mas repito, para que fique registado: o spaghetti al funghi da Gasolina é espectacular. Experimentem e verão.




E já há mais... pois há!


. Sugere a emergente Náná (tão giraaaa!):


- Queijo fresco de cabra e tomate às rodelas, com sal e pimenta a gosto, umas pequenas folhas de coentros e um fio de azeite. 
- Pão, o da véspera, normal e com bastante miolo, que não vivemos tempos de desperdicios. :))
- Uma salada de frutas, abacaxi, laranja, maçã, meloa, banana, morangos, kiwi e manga.

. Alvitra a Justine:

- Chá verde aromatizado com pétalas de crisântemo, ideal para uma digestão calma...
- Quem não gostar de chá, uma aguardente de medronho faz o mesmo efeito:))

. Resume (genialmente, convenhamos!) a Autora da receita, Gasolina:

- O perú ahumado pode-se fazer rolinhos recheados com queijo roquefort: vai ao forno até babar... servidos no pão de véspera torrado e acompanha lindamente com os bróculos ao vapor e... temperados com o sumo que escorrer da salada de frutas já aqui tão falada (menos a meloa). 
- Beba-se uma cava, jovem e picante ou até mesmo cidra.
- Das natas zero hum...não confio... sorry. Nem em nenhum produto light, que se retiram gordura juntam-lhe açucares e vice-versa. Mas alinho na indumentária casual e no semi-frio (com os scones embebidos num cherry)
- Quanto à pescada, reservo-a: Para o dia seguinte, carente de uma limpeza ao organismo. E ao english tea of course, para não desidratar.




19 de abr. de 2010

Bifinhos de Peru Primavera

Por vezes as coisas acontecem assim mesmo... estou com uma fome danada, e vá de procurar receitas de cozinha rápida. Encontrei esta, e não resisti a publicá-la, quero dizer, copiá-la para aqui. Fiquem com os bifinhos, que eu vou ver se janto!


Ingredientes para 4 pessoas:
400 g de bifes de peru 
50 g de margarina ou manteiga
sal
pimenta grossa
1 alho francês
1 lata de cogumelos em lâminas
200 g de fettucine
2 dl de natas
150 g de queijo ralado em fios
mangericão fresco

Preparação:
Corte os bifinhos de peru em tiras finas e aloure-os numa frigideira com manteiga ou margarina. Tempere com sal e pimenta grossa.
Corte o 
alho francês em rodelas, lave e escorra muito bem. Junte aos bifinhos de peru e deixe saltear cerca de 5 minutos. Adicione os cogumelos bem escorridos e deixe saltear mais 10 minutos.
Entretanto, coza o 
fettucine em água temperada com sal. Escorra e coloque na taça em que vai servir. Junte as natas aos bifinhos de peru e, logo que começar a ferver adicione o queijo, misturando bem. Deite sobre a massa e mexa. Polvilhe com manjericão picado e enfeite com algumas folhinhas inteiras.

Vinhos? Sobremesas? É convosco! Fico à espera de sugestões. Bom apetite!


* * *


Uma primeira sugestão que me foi oferecida fora do blog, e me parece uma boa alternativa:  Trocar a margarina ou manteiga por azeite e inverter a ordem dos ingredientes: saltear primeiro os cogumelos, retirá-los, e depois, nesse "caldo", estalar a carne. Usar metade das natas e o outro meio de vinho do Porto ou, melhor ainda, Madeira, mais seco.

E ainda... 
  • Da Lizzie            
    • Sobremesa: uma fatia de bolo de maçã e cacau puro, sem açúcar interno ou externo, daqueles que os ingleses sempre comem ao pequeno almoço 
    • Diversos para entrada (com vinho): sopa de cação servida em tigela de barro ASAEmente incorrecta, com pão digno do nome velho de três dias, ligeiramente torrado, a boiar como náufrago assumido, mais um queijo de Évora, daqueles com muito cardo, tudo isto acompanhado com um Blasón de Turra branco e transparentíssimo.
  •  Da Justine: Sobremesa: cachos de flores de glicínias, apenas para snifar e seguir para    uma sesta numa embriaguês suave e doce! (sic!!!) 
  • Da Gasolina (também sic):  
    • Vinho: Aposte-se num vibrante vinho para despertar do amanteigado das natas: João Pires, branco, gelado, continuado frapé.
    • (intervalo para alimpar os beiços)
    •  Sobremesa: Sai uma colorida sobremesa de crepe com doce de groselhas (pode ser amoras silvestres) e uma rechonchuda bola de gelado de menta. En negligé, uma folhinha de hortelã esverdeando o níveo polvilhado de um açúcar, só para encher o olho.
    • Café: Café, conversa, mais conversa.
  •   Da Arabica: 
    • Entrada: Mexilhões (como cada um os prefira:)


    Os meus agradecimentos pela colaboração! E continuação de bom apetite!

    28 de mar. de 2010

    Parasomnia Noise no concurso Superbock Super Rock Preload

    ACTUALIZAÇÃO:
    A BANDA PARASOMNIA NOISE ESTÁ A PARTICIPAR NO CONCURSO SUPERBOCK SUPER ROCK PRELOAD, CUJO OBJECTIVO É A SELECÇÃO DE NOVAS BANDAS PORTUGUESAS PARA ACTUAREM NO FESTIVAL. JÁ ESTEVE NO TOP-10, COMO ANTES FICOU DITO. AGORA NÃO ESTÁ, MAS PODERÁ VOLTAR A QUALQUER MOMENTO...

    Podem encontrar mais acima a música "Post". Clicando na foto dos Parasomnia Noise terão acesso ao texto de apresentação da banda e a duas demos - uma das quais estarão a ouvir aqui neste momento, se os vossos players estiverem operacionais e não tiverem carregado no botão de stop...





    Para votarem nos Parasomnia Noise  é necessária a inscrição no site do concurso (simples e rápida). Basta seguir as instruções do item "Como Votar", no menu que aparece à esquerda, abaixo de PRELOAD.


     Portanto, cliquem na foto e, se gostarem, votem! Eles merecem!


    E, se possível, DIVULGUEM!