Quem diria que, nesta altura do campeonato - e esta é uma das pouquíssimas vezes em que uso a expressão no sentido literal -, Portugal ainda estaria de pé, e o Brasil fora da carroça!
Teremos, mais uma vez, a França pela frente. Com os ingleses, ganhámos sempre. Com os franceses, temos perdido. Será desta que se quebra a tradição? Não vai ser fácil, porque a França melhorou imenso, depois de um começo fraquinho, e está agora altamente moralizada pela vitória sobre os ainda campeões do mundo. Tem a ligeira vantagem de não ter sofrido o desgaste do prolongamento e dos penalties. Não vamos contar com Petit, por causa de mais um amarelo. Não há-de ser por isso, já que também não tivemos Deco e Costinha na partida de hoje, e lá nos safámos.
Independentemente de qual venha a ser o resultado, há que salientar a proeza da presença nas meias-finais, o que não acontecia desde 1966, com Eusébio a valer por vários.Espero que a selecção consiga chegar à final. Creio que o merece. Na próxima quarta-feira saberemos. E lá estaremos quase todos, às 8 da noite, a sofrer mais um bocado - mas também a ter algumas alegrias, como até agora. E talvez a grande alegria...





