Assim de repente... quase sem darmos por isso, como acontece todos os anos.
Já era tempo e mais que tempo de ter feito outro post. Pois era.
Confesso que fico com alguma pena por o Gerúndio passar a passado, passe a redundância, mas é a vida...
Mas tenho andado muito ocupado, como se compreende. Ele é champanhe para aqui, rabanadas para ali, peru e bacalhau para acolá, e mais borrego e a infinita quantidade de salgados e doçarias com que este valente povo festeja o Natal, cristão ou não, e o Ano Novo, bom ou mau que venha. Enfim, só tenho coisas que me ralem...
O que não tenho é assunto. Que se há-de fazer? Um bocadito de conversa, pois claro. Para variar das receitas e dos versinhos e das historietas que têm abrilhantado, salvo seja, este blog. Apesar do título, nem sequer é realmente fiada, porque ninguém me fica a dever nada - antes pelo contrário.
Também é verdade que há muito tempo não fazia um post assim mais ou menos coloquial, daqueles em que se começa a escrever o que nos vem à cabeça de momento e se acaba a não escrever nada do que se queria e tudo o que não se desejava, ou vice-versa.
É de bom tom reflectir sobre o ano que finda, em particular sobre o impacto desse ano neste blog, mas não estou para aí virado, e pronto.
Ficam sempre bem, nestas ocasiões, os agradecimentos. É por isso mesmo que aqui não deixo nenhum. Ficam guardados para data próxima, uma efeméride (Eh lá!) que talvez tenha ocasião e lembrança de comemorar - e aí não poderá faltar alguma comezaina, já que de versos ninguém se alimenta, excepto metaforicamente, e com metáforas, é óbvio, morre-se à fome.
Mas não me digam que é difícil escrever um post. Não me venham com essa, por favor. Sobretudo, eu que não me atreva a pensar assim - e se me atrevo!
Permitam-me um só voto: Que em 2010 este blog e os de quem me lê e eu leio continuem a povoar-nos os dias. Afinal, que seria de nós sem eles? (Não respondam, por favor :)