Aliencake

Foi numa tarde de sábado, de encontros, reencontros e desencontros, de estreia literária e café, tudo prolongado em noite, jantar e mais café, ficando no entanto curto o tempo. De súbito, aparece-me pela frente um bolo com a minha cara. Um bolo com rosto de Alien. Olhei-o uma e outra vez, e só não me belisquei porque dói um bocado, convenhamos. Mesmo a aliens. As pessoas cantavam os parabéns e batiam palmas, eu ouvia e agradecia, mas mal tirava os olhos do bolo. Fizeram-me pegar nele com uma mão, perante a apreensão de alguns circunstantes, e conduzi-lo, ou deixar que me conduzisse, à mesa improvisada. Vivendo desde sempre em terrível dúvida sobre a minha origem e condição, houve um instante luminoso em que tudo se revelou. "Sou um bolo, afinal sou um bolo!" - exclamei para mim mesmo, entre alguma perplexidade e o alívio de uma certeza há muito tempo aguardada. Foi sol de pouca dura. Lá tive que partir o bolo. Lá tive que me cortar à faca em fatias que rapidamente desapareceram. Ao que parece, estava bom, eu. O facto é que, apesar disso, ainda estou vivo. Não serei, então, um bolo? Serei apenas a recordação dele? Felizmente, a fotógrafa estava lá. Serei assim talvez a fotografia de um bolo. Há piores destinos. Há piores fins de tarde-noite de sábados de lançamentos de livros, encontros, reencontros, desencontros, jantares, cafés, aniversários e ainda mais. Muito, muito piores, garanto-vos.

22 de nov. de 2006

FRAGMENTOS: Cafés e afins por onde passei, convenientemente suspensos no tempo e no espaço para que possa visitá-los quando me apetecer.



CAFÉ MOÇAMBIQUE

O Santos, do café Moçambique, era baixote e gorducho, e pouco devia à inteligência. Dizia-se que baptizara o Café com esse nome porque Moçambique era a capital de Angola. A atestar a falta de cérebro do Santos contavam-se várias historietas e anedotas cuja origem era, no mínimo, duvidosa. A mim, venderam-mas, na altura, como originais e legítimas. Como aquela do cliente que pediu uma sandes de carne assada e o periódico. O empregado, recém-chegado das berças, coçou a cabeça, franziu o cenho e acabou por buscar socorro no Santos, que estava lá para os fundos do balcão.

- Você é mesmo ignorante - rosnou o patrão, enquanto se encaminhava para o freguês. Com um sorriso rasgado, perguntou:

- O amigo quer branco ou tinto?

Falava-se também do comensal que, depois de duas garfadas de um prego no prato, protestara alto e bom som que aquilo não se podia comer, que o bife era duro e o molho não prestava. Logo o Santos acorrera, meio espantado, meio indignado:

- Ouça lá, como é que isso pode ser? Ainda há pouco outro cliente acabou de comer um e disse que estava simplesmente execrável!!!

Mas verdadeira, verdadeira, é a que conto a seguir:

O Café Moçambique tinha agregada uma pensão, que funcionava no primeiro andar. Um belo dia lá se hospedaram duas jovens francesas, caso raro, por sinal. Ora, alguém tinha informado o Santos de que com francesas é que era, facturação garantida, tiro e queda, não deixe passar a oportunidade, homem!

De maneira que, por volta da meia noite, o Santos escapuliu-se, em pijama, do leito conjugal, e foi com passinhos de veludo bater à porta do quarto das francesas. O Santos não falava francês, mas deve ter-se feito entender claramente, porque as moças, que não eram de intrigas, desataram a cascar-lhe forte e feio, obrigando-o a uma retirada vergonhosa pelas escadas abaixo, até à rua. Levanta-se a mulher aos gritos, e participa na perseguição. O candidato a D. Juan já não sabia às quantas andava, acossado, humilhado, de pijama e chinelos de quarto no meio da rua. Só lhe faltava que aparecesse a polícia. E não é que apareceu?

Perante a queixa das francesas, a autoridade não teve outro remédio senão levar o Santos para a esquadra, onde foi forçado a pernoitar. E tudo acabou por se resolver, à boa maneira portuguesa.

Bem sabemos, porém, que notícias deste teor se espalham com a velocidade do vento. E foi assim que, passados uns dias, um amigo do Santos apareceu no Café e, sem mais prolegómenos, lhe atirou:

- Ó Santos, então você esteve preso, homem?

O visado nem pestanejou:

- Pois, é verdade... Políticas, meu amigo, políticas...!


O Café Moçambique aumentara substancialmente a clientela depois de a PIDE ter fechado a Associação Académica. Pouco povoado pela manhã, ia-se compondo a seguir ao almoço, graças aos grupos que iam à bica e ficavam depois para estudar. Com o passar dos meses, esses grupos quase sedimentaram, as mesmas pessoas nas mesas do costume, os rituais repetidos, a debandada geral pouco antes da hora do jantar e o regresso para a bica e a conversa da noite.

Era um café de estudo, o Moçambique. Digo-o eu, que muito li naquela mesa.

Certa tarde de princípio de Verão, conta-se que um rapaz, freguês habitual, se sentara à mesa do costume, com a mão por cima do ombro da namorada, como era uso dos parzinhos frequentadores do Café. Mas o Santos, nesse dia, estava do contra. Tinha lá uma espécie de parente recém-chegado da terrinha, e terá feito questão de ostentar o estabelecimento como casa de muito respeito, de maneira que, lá de trás do balcão, mandou o empregado de mesa dizer ao rapaz que aquilo não eram modos de se estar no Café dele, Santos. O empregado, discretamente, disse. O rapaz terá mandado responder ao Santos, pela mesma via, que se metesse na vida dele e não o chateasse. O empregado assim fez. O Santos levou a mal, pudera, tinha lá a espécie de parente... Apopléctico, desatou aos berros, que aquilo era uma casa decente, que não admitia poucas-vergonhas, que acabassem com a marmelada e fossem para a rua, já, imediatamente!

Ao rapaz, que não estaria nos seus melhores dias, passou-lhe qualquer coisa pela cabeça. Levantou-se de raiva, correu até ao balcão e vá de apertar os colarinhos ao Santos. Consta que o rapaz até era de seu normal pacífico e contido, com raras excepções, como naquela vez em que a polícia de choque entrara pela praça e pelo Tropical a malhar em tudo o que mexia, idosos e uma grávida incluídos, ou aquela outra em que a GNR enfiara os jipes com protecção dianteira de arame farpado pela mesma praça e atropelara e agredira à coronhada quem por lá estava em paz. Nessas ocasiões, diz-se que o rapaz se passara completamente, gritara que aquelas coisas só podiam acontecer naquele país de pides e de filhos da puta, e tivera de ser levado à força por colegas para a Associação, antes que fosse levado à força para outro sítio.

Mas adiante. Prontamente agarrado e imobilizado pelo Trajano, um empregado de balcão que fazia dois dele, o rapaz reparou que as pessoas começavam a levantar-se das mesas e a avançar para o matulão, que achou por bem largá-lo antes que a coisa desse para o torto. Sentou-se de novo à mesa. O Santos berrava que ia chamar a Polícia, e chamou mesmo.

Cinco minutos depois apareceu, de facto, um agente da PSP, que delicadamente pediu ao rapaz que saísse, ao que este respondeu, também com toda a cortesia, que não via qualquer motivo para saír. Retorquiu o guarda que ali o Sr. Santos se queixara de comportamentos menos próprios... O rapaz negou, convidando o agente da autoridade a arranjar uma testemunha, uma só que fosse, de tais acusações. Que, assim, sairia.

O polícia encabulou. Que eram todos amigos do rapaz, como iria conseguir testemunhas? E o rapaz que não, que a maioria dos presentes, apenas os conhecia de vista.

E o polícia saíu.

Os “presentes”, colegas de café e de hábitos, também elas e eles se abraçavam todos os dias, muito naturalmente, no Café Moçambique e em qualquer outro café, ou na rua, ou nos jardins, e também lhes repugnavam a imbecilidade e a prepotência dos moralistas de trazer por casa. E assim foi que, uma a uma, as mesas começaram a esvaziar-se e as pessoas a abandonarem o café. Algumas ainda foram ter com o rapaz, que se fosse embora, que ainda arranjava problemas, e um dos do grupo de caboverdianos perguntou-lhe em surdina se não achava que aquele Trajano merecia um correctivo... Que não, disse que não valia a pena, de resto o homem, se não tivesse obedecido ao patrão, às tantas era despedido, e o caboverdiano, muito sério, para o rapaz:

- Bom, se precisar de alguma coisa, estamos à disposição.

Caboverdiano que, diz-se, viria a encontrar o ex-rapaz muitos anos mais tarde, na Tabanca, o bar dos Tubarões, na cidade da Praia, onde a banda tocava e se dançava no pátio aberto. Era então ministro e, quando deu pelo antigo colega de aventuras, sentou-se à mesa dele, falaram daqueles tempos, riram e beberam, até que de repente os Tubarões atacaram uma coladera, ou talvez fosse um funaná, e o ministro se levantou e disse:

- Desculpe, amigo, mas agora tenho que ir dançar.

Naqueles tempos de que se falara na Tabanca, o rapaz e a rapariga tinham decidido teimosamente que seriam as últimas pessoas a saír do Café Moçambique. E parece que foram mesmo. A esmagadora maioria das pessoas que então abandonaram o café deixaram, pura e simplesmente, de frequentá-lo. Eu, por exemplo, só voltei a entrar no Café Moçambique anos mais tarde, já o Santos se retirara e o dono passara a ser o Sr. José, um antigo empregado de mesa simpático e de ar apalermado, de quem jamais suspeitaria que conseguisse sacar o café ao Santos. Como as pessoas se enganam!

44 comentários:

Teresa Durães disse...

os cães ladram e a caravana passa?

;)

pois adorei a história (?) mas terão sempre um fim assim?

beijo

Alien8 disse...

Teresa,

Como sabes, as histórias têm o fim que lhes damos :)
Cães?
Quais cães? :P

Obrigado.
Um beijo.

Cecília Longo disse...

linda historia magnificamente escrita:):)
beijinhos e escreve mais memorias que eu gosto:)

Lola disse...

Bem dito.Muito bem escrito.
Quem tem memórias...
Beijos
Lola

MariaTuché disse...

Que delicia de post, e a música...

Um beijão amigo Alien8

Teresa Durães disse...

Alien!!!! Entre a simpatia que tenho criado por ti (pela verde verde pele ahahahah) e o desespero da tua língua afiada de pronta resposta (imagino ao vivo e a verde verde cor!!) nunca sei se hei-de soltar a tal gargalhada se apertar o verde verde percoço!!! (que não tens, reparo, nem isso podia!!)

não te esqueças de dar mais ao dedo porque, ah!!!, agora queremos mais memórias (ora pois então - não é que eu gosto desta frase idiota??)

beijo de boa tarde

isabel mendes ferreira disse...

e assim se constrói o rio da memória...empurrando para a frente um passado ludicamente contado. revisitado.

eu gostei. especialmente.
____________________
____________________
:))))

Anônimo disse...

GrandeAllien, bendita a hora que me esquecide enviar mail para ti e vim aqui, pporque estou deliciada:))))
Maravilha de história e bem que eu insisto em que escrevas mais:))))
vm então dar um beijinho, porque amanhã vou...
Isabel Cruz

Alien8 disse...

Cila,
Obrigado :)
Já escrevi algumas, já. Devagarinho, irei publicando por aqui. É uma ameaça :)

Beijinhos.

Alien8 disse...

Lola,
Quem as não tem? :)
Obrigado.
Beijinhos para ti, sempre :)

Alien8 disse...

Tuché,
Ainda bem que gostaste, inclusive da música.

Beijocas para ti, amiga!

Alien8 disse...

Teresa,

Instintos assassinos :)

Pois.

Prometo escrever mais. Aliás, envergonho-me um bocado quando vou ao teu blog e vejo a quantidade arrasadora de textos que produzes. Maldita seja a minha preguiça! :P

Um beijo de boa noite.

Alien8 disse...

Y,

E eu agradeço por teres gostado. Especialmente :)))
E por teres resumido a minha ideia melhor do que eu o faria :)
Vou visitar-te, para ver se sei quem és.

Alien8 disse...

Isabel Cruz,

Obrigado, fico muito feliz por teres gostado da minha história :)

Amanhã, vai estar tudo melhor. E depois de amanhã, ainda melhor.

Um grande beijo, e um sorriso.

Teresa Durães disse...

(e promete promete promete.. onde já ouvi isto? Será que em vez de Maelo chamarei Alien? Ai.. não posso, direitos de autor..)

Olá Alien, pois deves ter vergonha, claro! Aliás, escrevo aquilo tudo de propósito para te envergonhares!!

Até amanhã sem instintos desses!
Beijo

Teresa Durães disse...

P.S - a palavra disciplina nada te diz?

Alien8 disse...

Teresa,
Diz "ciplina" :P
E pronto, retiro a promessa.
Escreverei quando e se me der na realíssima gana. Hehehe!
Um beijo.

Teresa Durães disse...

ah! assim está melhor, Alien, as promessas cumprem-se ou não se fazem :P

(e sempre com a resposta no bolso, Sr. ET impossível!)

bom dia

MariaTuché disse...

Bom dia amigo cheio de chuvinha :9

Beijos

Anônimo disse...

Alien8,

caro amigo....fantástica este teu relato!
Fizeste-me recordar os meus tempos de faculdade e dos locais que frequentei nas varias queimas...e provavelmente um dia....terei algumas recordações como esta tua!

Enquanto a lia....só me vinha á cabeça imagens tipo os filmes tugas antigos "o pai tirano"(que eu adoro....)e obviamente....com um final feliz e um sorriso saudoso nos labios!
;)

O besso caro amigo aos 2 e aos restantes dai de casa....mingada com tanta chuva!!!

Bandida disse...

agora tenho que ir



dançar...






gostei...muito!


abraço!
______________________________

Rosalina Simão Nunes disse...

por coimbra?...

Alien8 disse...

Pianola,
Ah, pois pode :)
Boa noite!

Alien8 disse...

Isabel,
Bem me parecia :)
Y. Pois. Bela letra!

Beijo de boa noite.

Alien8 disse...

Teresa,

Impossível é uma palavra que não existe no meu dicionário lololololol!!!!

Boa noite.

Um beijo.

Alien8 disse...

The City Lights,

Terás, certamente. Todos temos recordações, boas, más e assim-assim :)

Ainda bem que gostaste. Não é uma história tão antiga como o "Pai Tirano", mas enfim... :)))

Os da casa retribuem os beijos.
E eu.

Alien8 disse...

Bandida,

:)))

Que a dança te corra e saiba bem.

Fico contente por teres gostado.

O abraço é para ti.

Alien8 disse...

Rosalina,

"...convenientemente suspensos no tempo e no espaço..." :)

Pode ser o de Coimbra, porque não?

Alguma ideia?

Boa noite!

Rosalina Simão Nunes disse...

ideia, não, alien. memória.

associação académica, moçambique e tropical são, também para mim, percursos "...convenientemente suspensos no tempo e no espaço..."

um bom fim-de-semana.

Alien8 disse...

Rosalina,

Memória, evidentemente.

Ideia seria, na minha pergunta, algo talvez mais concreto. Ou simplesmente memória de factos, que não apenas de lugares.

O facto é que andámos por lá :)

Obrigado, bom fim de semana.

Cristina disse...

olá!

que belo relato :))) histórias que não se esquecem. mas... ainda se esqueciam menos se ficassem aqui escritihas pra toda a gente ler...:P

beijinhos

Alien8 disse...

Cristina,
Foi isso mesmo que tentei fazer, ué! :)
Gostaste? Que bom! :)))

Beijinhos.

isabel mendes ferreira disse...

fico feliz por teres gostado do meu haiku....:)))




____________bom fim de semana...sem net.....eu.


Uffff.

Alien8 disse...

Isabel,
Atribuí-o à Senhora Musashi, porque ela o desencantou no meio da tua prosa, e lhe deu forma. Mas fui realmente injusto. As palavras são tuas. O seu a sua dona. Coisas que acontecem noite adiante :))
Continua a ser muito, muito lindo, agora que o reli.

Um beijo.

Alien8 disse...

PR,

Só posso dizer "obrigado"!

Boa noite,
Um abraço.

PA disse...

Querido Amigo Alien8, mensagem recebida, mensagem respondida.

Lá ... no "por aí". LOL !

não li a história. mas vou ler. amanhã. estou tão cansada, que nem me apetece escrever maiúsculas. esquisito !

mas sei que vou gostar. porque tu escreves bem.
pensas bem, escreves bem.

abraçinho, alien8.

acho que hoje me vou deitar a pensar em ti, lá no "por aí" .... perceberás porquê.

Teresa Durães disse...

nada como ser um bom escoteiro e dar um pontapé à sílaba "im" e ficar só com o possível!


boa noite

nnannarella disse...

_________________
É verdade.
Preciosas descrições.
Bendito bom-humor.
Até me chegaram os cheiros, os ruídos, as entoações, os sotaques.
Até ouvi a coladera e o funaná.
Este texto está poderosamente fílmico.
Desculpa, Alien José, hoje a minha velha alma não está nada consistente e muito menos literária. É porque rompeu um dia velho, sem cintilação. Deixo leves impressões encantadas e um abraço.

Alien8 disse...

Querida amiga Diana F.,

Por aí ou por aqui :),

desta vez o meu comentário lá ficou. Não sei o que fiz ao outro, e logo na música da Gal... mas sobre isso já lá respondi.

Obrigado pela visita e pelo elogio "à confiança" hehehe!

Ah, a gente por aqui trata-se por tu e "por aí" não. E esta? Eu voto no tu, com perdão do pontapé na gramática :)))

Um beijo.

Alien8 disse...

Teresa,
Vamos lá dar esse pontapé juntos! Hehehehe!

Bom domingo,
Um beijo.

Alien8 disse...

Mui Alta e Serena Senhora de Musashi,

Ler sobre "passar" e "costelas" a esta hora é potencialmente perigoso: não nego que já marchavam umas costelas bem passadas, que é quase tempo de jantar, a disposição é boa, a Académica ganhou :) Mais tarde, sim, mais tarde passarei, porque o convite é irrecusável. Primor de Adão, pois. É justo.

O equívoco que foi e não foi está desfeito, mas permanece que Vossa Sublime Senhoria deu forma de haiku a uma das preciosas frases da nossa admirada Y. Ora, bem sabemos o que o Herberto Hélder diz sobre os haikus e, se bem o sabemos, dispenso-me de o repetir :)))

Sobre a minha peça, apraz-me que a tenha divertido: é do melhor que me podem dizer, e creia-me, por isso, eternamente grato - ou. pelo menos, por uns tempos largos...

Que nunca a espada lhe faleça, Senhora Minha.
Curvo-me com mil respeitos.

Alien8 disse...

Nnannarella,

Pois, estou a pensar vender já, já os direitos para Hollywood :)

Gostei de que gostasses, e das impressões com que ficaste.

Alien José? Pois seja, estou condenado...

Um abraço, Barbarella! :)

Anônimo disse...

olha querido A. eu não estava a reinvindicar coisa nenhuma....:))))))aliás a Herética Nnanna tem toda a liberdade de desencantar e encantar tudo....é a sua dela especialidade....:)))) e que mt me Agrada....

assim me vou.a sorrir....


_______________sempre tive um pretexto para interromper as minhas férias bloguistas...:))))....agora e antes.


_____________abraço Alien José...





isa.

Alien8 disse...

Eu sei que não estavas a reivindicar, Isabel, eu sei, mas o "causo" é que eu meti mais ou menos a pata na poça, como sói dizer-se :)

Abraço.

P.S.: Quais férias bloguistas? :)