Eu também me associo à homenagem, e não conheço melhor tributo à memória do Zeca Afonso do que ouvir e dar a ouvir as suas canções. Para que nunca ninguém esqueça as palavras, a música, a voz e a luta por um mundo melhor. Também a Lola, neste momento a trabalhar, faz parte deste post e desta homenagem.
Hoje, como sempre, "O que faz falta é avisar a malta...". Deixo-vos essa, e mais uma canção que me é particularmente querida: "Era um redondo vocábulo" - acompanhada de uma animação em 3D de Eurico Coelho que considero notável.
25 comentários:
bem, ainda bem que o recordamos. será bom que nunca seja esquecido.
fiquei contente.
um beijo
Os poetas que nos emprestam as palavras, para as usarmos, comovendo-nos, revolucionando-nos, embalando desgostos ou esperanças, lembrando canções que tantas vezes cantamos em coro...
Lembrá-los, sempre!
Bjinhos
Excelente homenagem ao músico e activista político que lutou por direitos melhores.
Para mim ainda não morreu.
Beijos
Convocada Laura, aqui estou, contigo, com a Lola, com a pouco Coxa, com a Bettips, com a Wind e todos os amigos que trouxeres.
Gosto de Celebrá-LO sempre entre amigos, juntando as vozes, fazendo erguer de novo esse cravo, essa esperança, esse querer renascido.
Notável a animação de Eurico Coelho, como tu bem dizes.
Não vos deixo u abraço.
Vou manter-me abraçada a este vosso post (e a vocês) pelo tempo da memória.
E venham mais cinco.
é bem verdade, "O que faz falta é avisar a malta..."........
Mas será q a malta qer ser avisada?
Saudades do Zeca Afonso, e dos seus discos de vinil, que se ouviam qd eu era menina e moça....
beijos e boa semana
OLá
Adivinhei que ele estava aqui!
Adorei ouvir!
Beijos estrelados
Pois a minha primeira vez também chegou, Alien8 bem escondido com o "rabo de fora", como é apanágio dos gatos e de quem gosta deles...e os teus "rabos" são, logo à cabeça o Zeca! Depois Agatha Chrisite e os policiais tour court,e as tisanas...e tudo o que eu quero ir descobrindo, que não pode ser tudo num dia!
E continuemos a ouvir o Zeca:))
Justissima homenagem ao grande Zeca Afonso.
Obrigado amigo por este momento e pela lembrança.
Um beijo
Coxa e Marreca,
Para já, custa-me tratá-la assim, mas, se tem mesmo que ser...
Não consegui, nem ontem nem hoje, comentar o seu post sobre o Zeca. Tentei ainda agora colocar o comentário no post anterior, mas não deu nada.
O problema está na verificação por caracteres: as letras que deveriam ser "copiadas" não aparecem, aquilo fica eternamente a fazer "loading".
Ainda vou ver se tem algo a ver com o facto de o meu browser não ser o IE, mas não creio.
Assim, aproveito aqui para lhe agradecer ambos os comentários e para lhe dizer que também fiquei contente, e que tem toda a razão quando diz que nunca é demais lembrá-lo. Nunca, mesmo.
Espero poder comentar no seu blog em breve.
Boa terça de Carnaval e bom resto de semana.
Bettips,
Cantemos de novo em coro :)
Beijinho.
Wind,
Não morreu para ninguém que o recorde e respeite, no mínimo, o seu talento. E ouça a sua música.
Um beijo.
Arabica,
Ainda estás abraçada a este post, que eu bem vejo :)
Como acima disse, cantemos em coro... e que venham mais cinco e muitos mais ainda!
Um abraço dos dois.
Mar,
Agora já há em CD :)
Boa pergunta, a tua. A mim parece-me, pelo andar da carruagem, que se a malta não acordar depressa está completamente tramada... há mesmo muitos que já estão, e desses há também muitos que nem sequer estavam a dormir, mas foram prejudicados pelo sono de outros...
Boa semana e beijinhos.
Belisa,
Não sei como, mas foi muito bem adivinhado!
Estou em vias de investigar :)
Obrigado.
Beijinhos alienígenas.
Justine,
Vamos continuar a ouvi-lo, sim.
Agradeço a visita e o comentário e a intenção de descobriri outros "rabos de fora" :)
Também irei descobrindo gatarias no teu blog.
Boa semana!
Mariatuché,
Obrigado pela visita. Um grande beijo para ti!
Alien:
como já disse no sítio da Arábica, nestes pontos quase que me podia chamar eu ET. E, podes crer, que é uma sensação estranha e... estrangeira.
Vai-se à procura na memória e aparecem primeiro outros nomes, outras paisagens, outras referências.Estáva fora desta malta,andava noutras maltas, porque há maltas em todas as idades e em todos os países.Avisadas e/ou sem avisos. Raramente as maltas são avisadas.
Mas também disse que, dos que conheço, é o que gosto mais. E lembro-me de uma canção de embalar de que não sei o nome. Será o "meu menino é de oiro, é de oiro fino..." que apela a uma infãncia ancestral.
Às vezes tenho pena de ter uma memória tão nómada, tão errante como se tivesse vivido em forma de salpicos, pequenas manchas ao acaso numa parede sem casa definida.
Grande abraço também para "mi niña Lola"
Lizzie,
ET? Era o que tu querias!!! :)))
Cada um tem as suas vivências, as suas referências, os seus nomadismos, as suas maltas.
Naturalmente.
Será:
"O meu menino é d'oiro
É d'oiro fino
Não façam caso que é pequenino
O meu menino é d'oiro
D'oiro fagueiro
Hei-de levá-lo no meu veleiro.
Venham aves do céu
Pousar de mansinho
Por sobre os ombros do meu menino
Do meu menino, do meu menino
Venha comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino no meu trenó.
Quantos sonhos ligeiros
p'ra teu sossego
Menino avaro não tenhas medo
Onde fores no teu sonho
Quero ir contigo
Menino de oiro sou teu amigo
Venham altas montanhas
Ventos do mar
Que o meu menino
Nasceu p'r'amar
Venha comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino no meu trenó.
Fernando Carvalho / José Afonso,
letra e música, respectivamente.
Ou será:
Canção de Embalar
Dorme meu menino a estrela d’alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
(Letra e música de Zeca Afonso).
Deixo-te ali do lado direito essas duas e mais duas outras, caso queiras ouvi-las.
Um abraço da patatita e outro meu!
Alien,
quem cantarei?
Esta não ouvia há muitos anos.
E ainda a pergunta, rouca na garganta.
Beijos.
Arabica,
Boa pergunta, não é?
Um beijo tardio!:)
Alien,
De facto as questões prementes e importantes da década de 60, mantêm-se, na sua grande maioria, ainda sem (re)solução definitiva ou sequer à vita...
Ainda não acertámos na "estratégia".
Os planos de "marketing" têem vindo a revelar-se de insucesso a médio ou a longo prazo :))
Muito boa a pergunta.
Ora toma lá outro para ti e outro ainda para a Lola :))
E já ouvi, caro colega dos Planetas Distantes, distrito do Universo:)
Referia-me à primeira. Fixei a letra há muitos anos porque um familiar cantadeiro, ou cantor, de fado de Coimbra,costumava cantá-la, ia jurar que ainda antes do 25 de Abril. Se calhar estou baralhada nas datas, mas muito depois não pode ter sido. Acho linda.
A segunda também conheço e ouvi, penso que em Madrid ou Barcelona, interpretada por um grupo de voz fresca acompanhado de muitos violinos e outras cordas chamado Fado d`el Rey. Nunca mais ouvi falar deles.
Obrigada e um grande abraço para ti e para mi niña patatita.
Arabica,
Parece até que as coisas estão piores... pelo menos, é o que dizem os números - apesar de tantos novos meios para as melhorar. Questão de vontade política...
Um abraço.
Lizzie,
Não estás nada baralhada nas datas. O "Menino d'Oiro" é muito anterior ao 25 de Abril. Nota-se mesmo, nesta interpretação, a voz do Zeca Afonso quando era mais novo e ainda cantava fados de Coimbra. Mais antigo ainda, e talvez mais conhecido, é "O meu menino é d'oiro", este realmente um fado de Coimbra, cantado, entre muitos outros, por Fernando Machado Soares (que compôs e cantou a "Balada da Despedida do 6º. Ano Médico de 1958", mais conhecida por "Coimbra tem mais encanto..."
O grupo que referes chama-se Frei Fado d'El-Rei (!), e não se tem visto muito. É pena... Gravou 15 canções do autor, entre elas "Que amor não me engana" no CD de homenagem a Zeca Afonso "Senhor Poeta" (2007) e já antes (1994) tinha participado no tributo ao Zeca no álbum duplo "Filhos da Madrugada", com a mesma canção.
Um abraço de ambos.
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